É um ambiente de compra e venda de energia elétrica existente no Brasil há quase 25 anos, no qual consumidores que se enquadram nas regras, podem escolher livremente o seu fornecedor de energia.

Para realizar a migração do Mercado Cativo para o Mercado Livre de Energia, a empresa precisa ter seu próprio transformador de energia, com uma fatura mensal a partir de 5 mil reais.

Ao migrar para o Mercado Livre, sua empresa assegura uma considerável diminuição nos custos de energia por meio de negociações diretas. Isso proporcionará acesso a preços flexíveis e altamente competitivos. Além disso, ao evitar oscilações de preços e os efeitos das bandeiras tarifárias, sua empresa também poderá desfrutar de uma previsibilidade orçamentária, permitindo um planejamento sólido e estável para o futuro.

O Mercado Cativo de energia é regulado e controlado pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, com regras de tarifação, onde consumidor não pode negociar o preço a ser pago e precisa seguir os contratos estabelecidos pelas distribuidoras locais. Já os consumidores do Mercado Livre podem negociar diretamente com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia, desfrutando da liberdade e poder de escolha em um mundo repleto de vantagens para economizar e investir na expansão do próprio negócio.

No Mercado Cativo, o consumidor paga uma fatura mensal que inclui o serviço de distribuição e a geração de energia, enquanto no Mercado Livre, os consumidores livres negociam suas condições de contratação diretamente com a comercializadora de energia. Com liberdade para definir o preço, prazo, volume e forma de pagamento. Desta forma, o consumidor terá 3 pagamentos:

Distribuidora de Energia: A infraestrutura do sistema de distribuição (fio e poste) continua sendo operada pela distribuidora local, remunerada por esse serviço por meio das tarifas regulamentadas.

Comercializadora de energia: custo necessário com a empresa responsável por garantir o acesso da sua empresa a todos os benefícios do Mercado Livre, como a compra e gestão de energia de forma personalizada.

Câmara de Comercialização de Energia: a CCEE é uma entidade sem fins lucrativos. As despesas operacionais são cobertas pela Contribuição Associativa dos Agentes. Os consumidores podem optar por pagar essa contribuição mensalmente por meio de boleto ou configurar um débito automático. O valor é anual e dividido em 12 parcelas.

As faturas podem conter serviços adicionais e variam com base nos acordos comerciais estabelecidos.

Os sistemas de energia solar são dimensionados exclusivamente a cada projeto de acordo com o consumo elétrico que precisa ser atendido e outras características relacionadas ao imóvel e local de instalação. Todas essas informações são calculadas pela empresa de energia solar para definir o tamanho e preço final do seu sistema fotovoltaico.

Para saber o custo do seu projeto de energia solar, peça o seu orçamento sem compromisso.

Os sistemas de energia solar funcionam a partir de um painel fotovoltaico e outros equipamentos do kit solar que convertem a luz do sol diretamente em energia elétrica. Essa energia pode suprir até todo o consumo elétrico de uma casa, empresa, propriedade rural ou mesmo uma indústria.

A instalação de um projeto fotovoltaico é feita por empresas especializadas em energia solar, que cuidam de todas as etapas técnicas e burocráticas do processo e entregam para você o sistema já funcionando.

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Não, ele é super silencioso. O painel solar produz energia através de um processo fotoquímico, e não mecânico, que não produz barulho algum.

Tecnicamente, não. O sistema de energia solar é conectado no quadro de luz do imóvel e a energia que o painel produz é distribuída por toda a sua casa ou empresa, alimentando tudo o que estiver conectado na tomada. No entanto, é possível dimensionar o seu sistema de modo que ele produza apenas a quantidade de energia que é consumida pelos aparelhos de ar-condicionado.

O sistema de energia solar não produz energia durante a noite e, nesses períodos, a sua casa ou empresa é atendida pela energia da distribuidora. Durante as horas do dia, o seu sistema segue produzindo energia e todo o excedente (o que não foi consumido) é injetado na rede, emprestado para a distribuidora e convertido em créditos para você. Ao final de cada mês, os créditos são automaticamente utilizados para compensar a energia consumida durante a noite, o que proporciona uma economia de até 95% na conta de luz.

Não. Por lei, todos os consumidores conectados à malha elétrica devem pagar pelo custo de disponibilidade da rede, incluindo os consumidores com gerador de energia solar. Essa taxa mínima de luz, como é conhecida no popular, é a forma de arrecadação utilizada para cobrir os custos com a manutenção e reparos da rede, e com a iluminação pública. Dessa forma, mesmo que o seu sistema consiga suprir todo o consumo de sua casa ou empresa, a sua conta de luz nunca será “zerada”, embora a redução do valor possa chegar em até 95% todo mês.

De acordo com a Resolução Normativa N°414, de 09 de setembro de 2010, artigo 98, o custo de disponibilidade deve ser calculado por um consumo mínimo em kWh convertido em reais pelo valor da tarifa vigente, segundo as regras: I – 30 KWh conexões monofásicas (2 Condutores) II – 50kWh para conexões bifásicas (3 condutores) III – 100kWh para conexões trifásicas.

Não, de acordo com a Resolução 482 da Aneel, toda energia excedente que for injetada na rede elétrica será utilizada pela distribuidora e, ao final de cada mês, convertida em créditos para você. Esses créditos serão automaticamente aplicados para compensar a energia que você consumiu da rede naquele mês e, caso sobrem, continuam válidos por até 60 meses.

Dessa forma, é possível aproveitar os saldos de créditos gerados em épocas com mais horas de sol para compensar meses com menos radiação solar e menor produção do sistema.

Para sistemas fotovoltaicos conectados à rede (on grid), a resposta é não. Nessa configuração, o gerador trabalha em paralelo com a rede elétrica e é dotado de um mecanismo de proteção chamado de anti-ilhamento, que cessa a operação do sistema até que a energia da rede seja reestabelecida. Isso é necessário para evitar acidentes ou danos ao seu sistema.

Futuramente, após a regulação do uso de baterias em sistemas on grid, será possível utilizar a energia solar armazenada para suprir o consumo do imóvel em momentos que a rede esteja sem energia. Esse tipo de gerador é chamado de sistema fotovoltaico híbrido e possui um custo de instalação mais alto devido ao valor das baterias.

Sim. Em 2001, quando tivemos a primeira Crise de Energia, o governo estabeleceu um limite máximo de consumo para as residências e quem ultrapassasse pagava multa. Se você tem um gerador de energia solar você produz a sua energia e não paga multa se houver racionamento de novo.

A durabilidade de um sistema fotovoltaico está atrelada a qualidade e vida útil dos seus principais equipamentos.

As placas (módulos) solares de qualidade possuem garantia de fábrica que garantem seu funcionamento por pelo menos 25 anos, embora possam continuar gerando energia por várias décadas.

Já o inversor solar, que apresenta maior desgaste, pode durar entre 10 e 15 anos. Ao final desse prazo, basta realizar a troca do equipamento para continuar aproveitando o seu sistema.

Para obter a máxima eficiência e durabilidade do sistema, é necessário que ele receba as manutenções periódicas.

Após os primeiros 25 anos o gerador solar pode continuar funcionando, embora com uma eficiência menor da que ele possuía no começo. Isso acontece devido à degradação natural do painel fotovoltaico pela ação do sol. Em média, as placas perdem 0,7% de sua eficiência por ano. A garantia padrão dos bons fabricantes é de uma perda máxima de 20% em 25 anos, ou seja, após esse período o seu painel solar poderá estar com uma eficiência de 80%.

Não, como as manutenções dos sistemas fotovoltaicos são de baixa complexidade e pouco frequentes, elas não geram custos muitos elevados.

Em média, o gasto anual com a manutenção do gerador de energia solar fica em torno de 0,5% do seu valor de aquisição.

A manutenção mais frequente em um sistema fotovoltaico é a limpeza da superfície das placas solares, que deve ser realizada pelo menos duas vezes ao ano para otimizar a captação da luz do sol. Módulos muito sujos podem apresentar perda de até 25% da sua eficiência.

Em regiões com chuvas escassas ou se o painel costuma apresentar sujeiras mais pesadas, como dejetos de pássaros, a limpeza pode ser mais frequente, até 4 vezes ao ano.

Também existe a manutenção elétrica e mecânica do sistema, que deve ser feita uma vez ao ano para garantir a boa performance e durabilidade dos equipamentos.

Todas essas manutenções devem ser realizadas por uma equipa técnica qualificada, com o uso das ferramentas corretas e os equipamentos de segurança necessários.

Sim, os painéis solares são fabricados com um vidro temperado especial e outros elementos de segurança que lhes garante alta resistência mecânica, algo essencial já que o equipamento fica exposto às mais variadas intempéries climáticas, incluindo chuvas de granizo.

Em média, um sistema de energia solar instalado no Brasil se paga, hoje, entre 4 e 5 anos. No entanto, esse prazo irá variar para cada instalação de acordo com o porte do sistema, níveis locais de radiação solar, valor da tarifa da distribuidora da região e outros dados.

A boa notícia é que, com os constantes aumentos na conta de luz, os projetos estão ficando cada vez mais rentáveis, já que quanto mais caro for o preço da energia, maior é a economia obtida com o gerador.

Em projetos residenciais, é possível instalar todo o sistema em até 3 dias com uma equipe de 2 ou 3 técnicos.

Tudo irá depender do porte do sistema e da complexidade na instalação devido às características do imóvel, como a facilidade de acesso ao telhado do imóvel.

Os painéis são compostos principalmente de vidro, alumínio e silício purificado (também tem prata e plástico). Todos esses materiais são recicláveis. Segundo pesquisas, até 97% dos materiais utilizados nas placas podem ser recuperados.

Existem algumas opções para quem mora em apartamento e quer gerar energia solar. Uma delas é a instalação do sistema na cobertura, mas isso somente se você for o dono.

No entanto, a partir do sistema de créditos energéticos, é possível ingressar em outras modalidades de geração distribuída, como o autoconsumo remoto, a geração compartilhada (fazendas solares) ou na geração em condomínios com múltiplas unidades consumidoras.

Pode, por meio da instalação de um sistema fotovoltaico isolado da rede (off grid), também chamado de sistema fotovoltaico autônomo. Durante o dia, esses sistemas armazenam a energia gerada em baterias para que ela possa ser utilizada durante a noite. Porém, as baterias tornam esses sistemas bem mais caros, além de exigirem muita manutenção e apresentarem baixa vida útil. Além disso, esses sistemas precisam ser muito bem dimensionados para que não falte energia durante a noite.

A conexão do sistema à rede é feita pela própria equipe técnica da distribuidora após ela realizar a vistoria e aprovação do projeto instalado pela empresa de energia solar. Ou seja, você não precisa se preocupar, pois todo o processo é feito por entre essas partes.

É um processo burocrático e técnico para documentação, aprovação e conexão do sistema de energia solar à rede elétrica da distribuidora, a qual visa garantir a regularidade do projeto e consequente segurança da sua rede. Para assegurar que o seu sistema seja aprovado e homologado, procure por uma empresa especializada em energia solar e que cuide de todas as etapas do processo para você.

Os dados de produção e desempenho do sistema são gerados e armazenados pelo inversor fotovoltaico. A maioria dos equipamentos de qualidade possui conexão com a internet e conta com aplicativos para dispositivos móveis com interfaces simples e intuitivas. Assim, é possível utilizar o celular, tablet ou computador para acompanhar a produção do sistema em tempo real e comparar com o histórico de geração, isso e qualquer lugar do mundo.

As placas solares, conhecidas no termo técnico como módulos fotovoltaicos, são cada uma das unidades que compõem o painel solar. Ou seja, painel é o nome que se dá as placas agrupadas e conectadas em séries de um sistema fotovoltaico. Por sua vez, o módulo é o agrupamento de um certo número de células fotovoltaicas, unidade básica da tecnologia.

De uma forma muito simples, o painel é composto por células fotovoltaicas que ao serem atingidas pela radiação solar produzem eletricidade através de uma reação fotoquímica que acontece entre os fótons de luz e os elétrons do seu material semicondutor.

Exija da empresa o certificado NR10 (trabalho com eletricidade) e o NR35 (Trabalho em altura). Quando eles forem instalar, exija que todos os instaladores estejam usando os EPIS – Equipamentos de Proteção Individual. Segurança vem sempre em primeiro lugar!