Conheça os Benefícios do Estacionamento Solar [+ Preço]

Você também pode economizar com o seu Carport Solar, o estacionamento que gera energia solar.

A Luzen Brasil traz ao mercado mais essa inovação da energia solar e oferece a experiência para entregar o projeto ideal para o seu empreendimento.

Sem dúvida, a solução Carport é a melhor opção para você que é dono de:

  • Supermercado,
  • Shopping Center;
  • Locadora de veículos;
  • Estacionamento;
  • Outros.

Mas a tecnologia também oferece vantagens para consumidores residenciais.

Ainda mais se você já possui ou pensa em comprar um carro elétrico no futuro.

Neste post especial você conhece as principais informações sobre o estacionamento solar:

  • O que é;
  • Como Funciona;
  • Tipos;
  • Vantagens
  • Preço.

Saiba tudo em menos de 5 minutos 

Carport Solar: o que é?

Um carport solar é um estacionamento coberto de veículos montado sobre estrutura metálica e que utiliza placas solares para fechamento da cobertura.

Dessa forma, a solução oferece um ganho duplo.

Pois ao mesmo tempo em que protege os veículos do sol, as placas captam sua luz e convertem-na em energia elétrica.

Depois, essa energia é utilizada para suprir o consumo local ou injetada na rede elétrica para geração de créditos energéticos.

As instalações de Carport fotovoltaico são muito parecidas com os projetos de sistemas solares instalados sobre o solo.

Em ambos são utilizadas estruturas metálicas de suporte para placa solar instaladas sobre o chão.

Além de oferecer uma fixação segura e resistente das placas, essas estruturas ainda garantem o seu posicionamento ideal em relação ao sol.

Dessa maneira é possível otimizar a captação da luz e a geração de energia elétrica.

Por outro lado, a principal diferença é a altura, sendo que as estruturas para o Carport Solar devem ser altas o suficiente para comportar os veículos.

Outra grande vantagem do estacionamento solar é que ele não demanda espaço adicional para a instalação das estruturas e placas fotovoltaicas.

Como funciona um Carport Solar

Um Carport Solar funciona exatamente como um sistema fotovoltaico conectado à rede.

É a mesma coisa no caso do estacionamento solar.

Isto é:

  1. Durante o dia as placas do Carport Solar protegem os veículos da luz do sol ao mesmo tempo em que captam sua luz e transformam-na em energia elétrica;
  2. Um inversor solar instalado em local interno do imóvel recebe essa energia e a adapta para o padrão da rede elétrica;
  3. Em seguida a energia já pode ser utilizada para alimentar o consumo local e, no caso de sobrar, o excedente é injetado na rede da distribuidora e gera créditos energéticos para você.
  4.  À noite, ou em dias nublados e chuvosos, a energia da rede é utilizada para compensar (total ou parcialmente) a produção do sistema.

Créditos Energéticos e a Economia na Conta de Luz

O sistema de créditos energéticos foi criado em 2012 pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) por meio da sua Resolução Normativa 482.

O documento reúne o conjunto de regras que criou o segmento de Geração Distribuída (GD) de energia no Brasil.

Na GD os consumidores geram sua própria energia e fazem a “troca” dela pela energia da distribuidora.

É aí que entram os créditos energéticos.

Cada 1 quilowatt-hora (kWh) de energia injetado pelo sistema na rede é convertido em 1 crédito energético que, posteriormente, abate 1 kWh consumido da distribuidora.

Dependendo do tamanho do projeto, os créditos gerados no mês podem “pagar” todo o débito.

Com isso você obtém uma economia de 95% na conta de luz.

Os créditos podem ainda sobrar e continuam válidos por até 5 anos.

Diferença entre consumidores A e B

De acordo com as regras da Aneel, a forma como é feita a geração/compensação dos créditos difere entre consumidores de alta (Grupo A) e baixa tensão (Grupo B).

Para clientes residenciais e comerciantes do Grupo B, os créditos são gerados/compensados sobre a mesma tarifa da distribuidora, independentemente do horário.

Já nos grandes consumidores do Grupo A esse sistema leva em consideração as tarifas dentro do horário de ponta, momento em que a energia é mais cara.

Quando os créditos conseguem atender todo o consumo mensal, você só paga a taxa de uso da rede, ou taxa mínima de luz.

E para isso as regras também são diferentes entre consumidores A e B.

Baixa tensão paga apenas a taxa de disponibilidade do acesso à rede, enquanto alta tensão paga pela demanda contratada.

#Energia solar
#Carport solar
#Aneel

Brasil registrou entrada de 1 milhão de UCs nos últimos 12 meses

Número de unidades consumidoras em GD solar aumentou de 1,2 milhão para 2,2 milhões no período

Foto: Reprodução/Sanpower

Brasil aumentou em 1 milhão o número de UCs (Unidades Consumidoras) que recebem energia a partir da fonte solar entre as segundas quinzenas de fevereiro de 2022 e 2023, segundo apuração do Canal Solar junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

De acordo com o Órgão Regulador, o país viu o montante subir de 1,2 milhão para 2,2 milhões de UCs nos últimos 12 meses, com os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul respondendo por mais de 20% deste total, com 216,2 mil novas unidades. 

Entre os municípios líderes em UCs de GD solar estão Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE), com 18,2 mil; 8,7 mil e 7,6 mil unidades consumidoras, respectivamente.

Nos últimos 12 meses, o aumento no volume de unidades consumidoras em GD solar ajudou o país a incrementar mais de 7,39 GW de potência instalada no segmento e a superar neste ano a barreira dos 17 GW de capacidade instalada na modalidade. 

Perfil dos consumidores

Em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando mais de 77% do total.

Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (10,4%), produtores rurais (10%), indústrias (1,7%) e poder público (0,2%). 

Para Gustavo Tegon, cofundador e CMSO da Esfera Solar, o aumento das UC’s no Brasil representa mais um grande marco que a energia solar atinge no país.

“Hoje, qualquer classe social tem condições de gerar sua própria energia e a nossa certeza é que esses números serão ainda maiores quando chegarmos no mesmo período em 2024, assim como nos anos seguintes”, comentou.

#Energia solar
#Brasil
#Aneel

O que ninguém te conta sobre Carros Elétricos

Carros Elétricos têm chamado muita atenção das pessoas, seja nas conversas e meios de comunicação, como também no próprio mercado e no interesse por adquirir um modelo. 

Mesmo com todas as vantagens bastante conhecidas, esse tipo de veículo ainda gera dúvidas e alguns mitos que vamos desvendar nesse post. 

1. Autonomia do Carro Elétrico 

A “Range Anxiety” ou “ansiedade por autonomia” é um sentimento que assombra os entusiastas de carros elétricos, mas esse medo de esgotamento da bateria durante trajetos é logo resolvido quando entendemos a rotina de recarga de um carro elétrico e sua autonomia.

Cada veículo possui uma capacidade diferente de km rodados por recarga, mas todos cobrem a rotina urbana do motorista que completou a carga do veículo previamente. Existem  motoristas de aplicativo que rodam pela cidade com carros elétricos, logo é possível perceber que o planejamento permite até viagens de longa duração com tranquilidade.

A autonomia dos veículos elétricos cresce a cada dia com o avanço da tecnologia. 

2. Recarga de Veículos Elétricos

Assim como a autonomia do carro elétrico, as características de recarga dependem de cada modelo, tanto do carro quanto do carregador. 

O tempo em que o veículo precisará para completar a recarga, depende de qual modelo de carregador está sendo utilizado. Carregadores portáteis, carregadores fixos CA (AC wallbox), e carregadores rápidos CC (DC fast chargers) são alguns exemplos. 

O tempo de recarga mais comum, que é feito na casa do proprietário com um wallbox apropriado, costuma durar entre 3 e 6 horas. 

3. Investimento inicial

Existe a ideia de que carros elétricos são muito mais caros do que carros a combustão, e de fato, o investimento inicial pode assustar o potencial comprador. Marcas como Renault e Caoa Chery, pioneiras em carros elétricos no país, possuem modelos abaixo de 150 mil reais; mas a cada dia que passa, outras marcas como BYD, GM, e Peugeot  investem em carros elétricos mais acessíveis. 

Além disso, o custo com combustível em comparação ao da energia elétrica utilizada é muito maior. Soma-se a isso a manutenção de um carro a combustão é bem mais dispendiosa também. Nesse sentido, o investimento inicial é “compensado” rapidamente com o uso do veículo e passar do tempo. 

4. Pontos de recarga

E o assunto dos carregadores de veículos elétricos não para por aí. A escassez de pontos de recarga era de fato uma realidade, que tem mudado com as novas legislações e projetos de lei que promovem a mobilidade elétrica, além da iniciativa privada que enxerga o futuro da mobilidade elétrica. 

Outro ponto é que carregadores podem ser instalados em residências com o suporte adequado de profissionais. E condomínios tem se adequado a essa demanda, com um conjunto de normas específicas que permitem a cada morador pagar apenas o próprio consumo de energia no eletroposto.   

5. Emissões

O veículo elétrico não emite poluente nenhum, contribuindo para um ar mais puro nas cidades em que vivemos e trabalhamos. No caso brasileiro, até a energia elétrica utilizada para recarga das baterias é limpa e renovável, com mais de 80% da geração advinda de fontes renováveis como hidrelétricas, solar e eólica. 

Contudo, existe uma alternativa ainda mais sustentável e econômica, que tem sido bastante discutida, que é a “Independência Energética” a união entre geração de energia solar e carros elétricos. Assim, um proprietário de um carro elétrico, pode gerar a própria energia necessária para recarga através de um sistema de energia solar residencial, e nunca mais se preocupar com os custos dos combustíveis. 

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#Carregador para carros elétricos
#Pontos de recarga

Entenda os otimizadores para sistemas fotovoltaicos

Otimizadores tornam os sistemas FV mais seguros, eliminando o risco de arco elétrico e incêndio

Já se deparou com a ocorrência de perdas em um sistema fotovoltaico por sombreamento? Ou casos em que os módulos fotovoltaicos teriam que ficar em diferentes inclinações ou orientações?
Esses são típicos casos em que o projetista do sistema fotovoltaico tem a difícil missão de propor alternativas para reduzir as perdas durante o processo de geração de energia.
É nessas ocasiões que se destacam as arquiteturas fotovoltaicas modulares com os dispositivos MLPE (module-level power electronics). Nesse tipo de arquitetura incluem-se os microinversores, já bastante difundidos no mercado, e os otimizadores de potência.

Neste artigo, vamos falar sobre as vantagens dos otimizadores de potência nos sistemas fotovoltaicos. Em resumo, eles oferecem as seguintes possibilidades em uma instalação fotovoltaica:

  • painéis solares com ângulos e orientações diferentes no mesmo string;
  • painéis de diferentes potências no mesmo string;
  • strings com diferentes números de painéis no mesmo inversor;
  • redução do efeito de sombras sobre os módulos fotovoltaicos;
  • MPPT por módulo (maximum power point tracking – rastreamento da máxima potência individualizado);
  • maior segurança com a redução da tensão de circuito aberto quando o sistema está desligado;
  • eliminação total do risco de arcos elétricos e incêndios.

O que é um otimizador de potência?

O otimizador de potência para sistemas fotovoltaicos é um dispositivo cuja principal função é reduzir perdas em um sistema fotovoltaico [2], elevando a eficiência do sistema [3]. A arquitetura genérica de um sistema fotovoltaico com otimizadores de potência é apresentada na figura a seguir.

A ideia central do sistema com otimizador é que os painéis solares não sejam ligados diretamente ao inversor CC-CA. Em vez disso, os painéis são ligados a conversores CC-CC que fazem um pré-processamento da energia antes de entrega-la ao inversor.

Os conversores de corrente contínua (CC-CC) podem ser interligados em série ou paralelo, fornecendo energia a um inversor convencional ou a um inversor específico para uso com otimizadores de potência.

A escolha quanto à forma de ligação ou tipo de inversor muda de acordo com o fabricante e o modelo de otimizador de potência, já que existem diversas formas de realizar o processo de otimização. Tem sido mais comum no mercado a arquitetura que emprega otimizadores em série, como veremos a seguir.

Figura 1: Arquitetura fotovoltaica genérica com otimizador de potência

No geral, os otimizadores de potência realizam a otimização através da localização do ponto de máxima potência [4] para cada módulo fotovoltaico.

Dessa forma, diferentemente do inversor de string ou central, que busca o ponto de máxima potência considerando a saída do conjunto de módulos fotovoltaicos, o otimizador opera individualmente sobre cada módulo fotovoltaico, aumentando a precisão na localização do ponto de máxima potência.

Assim, em situações em que um módulo fotovoltaico limita outros por estar sombreado (alterando a curva IV global do sistema), a existência do otimizador fará com que essa limitação não aconteça em um nível considerável.

Embora a ideia do otimizador seja atuar individualmente sobre cada módulo solar, existem no mercado opções de otimizadores que trabalham com até dois módulos.

Vantagens dos otimizadores

Sistemas fotovoltaicos com otimizadores de potência têm como vantagens, incluindo algumas que já citamos no início deste artigo:

  • Aumento de eficiência (maior geração de energia) proporcionado pela localização do ponto de máxima potência por módulo;
  • Facilidade de manutenção devido à possibilidade de isolar o módulo fotovoltaico defeituoso do sistema;
  • Redução das perdas de energia por mismatch (perdas ocasionadas pelas diferenças de potência entre os módulos de um string);
  • Possibilidade de utilizar módulos de marcas e características diferentes;
  • Possibilidade de instalar módulos em ângulos, orientações e condições de sombra diferentes;
  • Maior segurança na instalação elétrica, reduzindo a tensão de circuito aberto dos strings;
  • Opção de monitorar individualmente a energia produzida pelos módulos fotovoltaicos.

Com relação às vantagens mencionadas no parágrafo anterior, vale destacar uma importante característica dos sistemas fotovoltaicos com otimizadores: a eliminação do risco de arco elétrico, que é um problema muito frequente nos sistemas fotovoltaicos convencionais.

Os otimizadores possuem um sistema de desligamento automático quando um arco elétrico é detectado, tornando os sistemas fotovoltaicos completamente imunes à ocorrência de incêndios.

Arquitetura com otimizadores SolarEdge

No sistema sem sombreamento, a tensão de saída dos otimizadores é dividida igualmente, aproximando o valor em relação ao link CC do inversor.

Quando ocorre o sombreamento de um módulo fotovoltaico, a tensão de saída do otimizador referente ao módulo sombreado é reduzida e as outras tensões são elevadas de modo a manter a mesma corrente na saída de cada otimizador e a tensão no link CC.

Otimizador x microinversor

Agora que você já sabe o que é um otimizador de potência, deve estar se perguntando “Qual a diferença do otimizador de potência em relação ao microinversor?”.

Bem, a principal diferença está nas perdas durante o processo de conversão CC-CA (de corrente contínua para alternada).

Nos sistemas com otimizadores a conversão CC-CA é feita no inversor, enquanto nos microinversores a conversão é feita em cada um deles. Nesse último caso, tem-se o aumento das perdas na conversão.

Vale destacar que, ainda assim, as eficiências dos sistemas fotovoltaicos com otimizadores de potência e microinversores são realmente próximas [6].

A fronteira entre os microinversores e os otimizadores é muito tênue, mas os otimizadores conseguem ser mais vantajosos. A viabilidade econômica do uso de otimizadores, em comparação com o uso de microinversores, cresce na medida em que a potência do sistema fotovoltaico aumenta.

Em resumo, em sistemas muito grandes o otimizador acaba sendo mais barato do que o microinversor.

Considerações

Os otimizadores são muito interessantes e apresentam muitas vantagens, como mencionamos anteriormente. Se o sistema solar está sujeito a sombras, os otimizadores sem dúvidas são uma excelente opção.

Entretanto, em qualquer tipo de sistema (mesmo sem sombras), os otimizadores elevam a geração de energia, pois mesmo em condições homogêneas de irradiação solar sempre há módulos com características diferentes nos strings.

A presença de sistemas de MPPT individualizados para cada módulo fotovoltaico é um fator que eleva a eficiência dos sistemas fotovoltaicos em qualquer caso. Isso é mais verdade quando existem módulos instalados em diferentes ângulos e inclinações, condições nas quais os sistemas tradicionais com inversores de strings não apresentam bom desempenho.

Se a segurança das instalações fotovoltaicas é um aspecto importante para o projetista ou para o proprietário do sistema fotovoltaico, o uso de otimizadores é muito atraente.

É válido ressaltar que a melhor solução para a redução de perdas é um sistema fotovoltaico bem projetado mesmo diante de cenários problemáticos. Logo, antes de optar por sistemas com MLPE (otimizadores e microinversores), o projetista tem que verificar o posicionamento dos módulos fotovoltaicos da melhor forma possível.

Por isso é muito importante o uso de softwares de simulação de sistemas fotovoltaicos como PVsystHelioscope ou Designer da SolarEdge.

Há vantagens e desvantagens em todas as arquiteturas de sistemas fotovoltaicos.

O objetivo deste artigo foi apresentar as vantagens dos otimizadores, não somente com relação à otimização da geração de energia em sistemas com sombras e com módulos em diferentes condições de operação, mas também no quesito segurança.

Se analisarmos principalmente o aspecto da segurança das instalações elétricas fotovoltaicas, os otimizadores tornam-se uma boa escolha para qualquer tipo de sistema fotovoltaico, pois eliminam os riscos de arcos elétricos e incêndios.

#Energia solar
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#Sistemas fotovoltaicos
#Microinversor
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Novo carregador promete 100 km de autonomia aos carros elétricos em menos de 3 minutos

Fabricante quer igualar a duração do carregamento de modelos elétricos com o tempo necessário para encher o tanque de um carro a combustão

Um dos pontos negativos dos veículos elétricos, além do preço elevado, é o longo tempo de recarga de suas baterias. Na corrida por carregadores que forneçam carga em tempo recorde, está a companhia suíça ABB. A empresa acaba de lançar o Terra 360, um supercarregador 360 kW que promete entregar 100 km de autonomia para o carro em 3 minutos, que é tempo médio para encher o tanque de um carro a combustão.

De acordo com a empresa, essa potência será capaz de carregar totalmente a bateria de qualquer carro elétrico em até 15 minutos. Além disso, um único dispositivo consegue fornecer energia para até quatro automóveis simultaneamente. Por isso, eles dizem que é o “carregador mais rápido do mundo”.

O Terra 360 terá um sistema de iluminação para orientar e informar o motorista durante o carregamento, no qual ele poderá verificar o estado de carga e o tempo restante para atingir 80% de bateria.

Por seu tamanho compacto, a marca afirma que o equipamento poderá ser instalado até em pequenos estacionamentos ou depósitos. O equipamento estará disponível na Europa no final deste ano e chegará aos Estados Unidos, América Latina, Ásia e na Oceania em 2022.

A ABB não anunciou a faixa de preço do produto, que será destinado a estabelecimentos comerciais, como postos de combustível e shoppings, por exemplo.

Conforme apurado pela Autoesporte, o carregador de 350 kW da marca instalado no Brasil custava R$ 880 mil. Portanto, é muito provável que o Terra 360 ultrapasse o R$ 1 milhão.

#Carro Elétrico
#Carregador de carro elétrico
#AAB

Brasil registra novos recordes na geração de energia solar em fevereiro

Marcas foram registradas pelo ONS nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e no SIN

Foto: Reprodução/Bluesol

ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) registrou novos recordes na geração de energia solar na primeira quinzena de fevereiro, com os números mais expressivos sendo verificados entre sábado (11) e terça-feira (14).

Em 11 de fevereiro, a geração média no SIN (Sistema Interligado Nacional) atingiu a marca de 2.242 MW médios – o que representou 3,2% da demanda. No dia seguinte, em 12 de fevereiro, o recorde foi superado após atingir 2.339 MW médios.

No mesmo dia, o subsistema Nordeste ultrapassou os 1.462 MW médios, que representaram 13,4% da demanda da região. Esse resultado superou o patamar atingido três dias antes, em 9 de fevereiro, que havia registrado 1.428 MW médios.

Já o subsistema do Sudeste/Centro-Oeste alcançou um recorde de geração instantânea em 13 de fevereiro às 11h10, com 2.379 MW, um montante equivalente a 5,4% da carga consumida pela região naquele momento.

Contudo, no dia seguinte, em 14 de fevereiro, às 13h20, um novo marco foi atingido no mesmo subsistema, desta vez de 2.502 MW.

#Energia solar
#ONS
#Recordes

Brasil já criou mais de 30 mil empregos no setor solar em 2023

Desde 2012, mais de 750 mil contratações foram realizadas pelo setor em todas as regiões do país

Em 2022, foram mais de 330 mil contratações realizadas pelo setor. Foto: Reprodução/Aldo Solar

Brasil já criou mais de 30 mil empregos no setor de energia solar no começo deste ano, segundo informações apuradas pelo Canal Solar com base em dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Desde 2012, a fonte fotovoltaica já foi responsável pela abertura de mais de 750 mil novos postos de trabalho em todas as regiões do país, dos quais 330 mil foram concretizados apenas em 2022.  

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, o número de contratações realizadas pelo setor no Brasil é expressivo e só aumenta a cada ano.

Até o final deste ano, as perspectivas são de que o setor terá gerado mais de 1 milhão de empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor e em todas as regiões do país”, projetou.

Ainda de acordo com o executivo, os investimentos acumulados na fonte desde 2012 devem superar, em dezembro deste ano, a marca dos R$ 170,9 bilhões, com pelo menos R$ 53,8 bilhões em arrecadação de tributos públicos.

Atualmente, a energia solar trouxe ao Brasil pouco mais de R$ 125 bilhões em investimentos e mais de R$ 39 bilhões em arrecadação de tributos para os cofres públicos. 

A fonte também já foi responsável por evitar com que mais de 33,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono fossem emitidas na atmosfera brasileira ao longo dos últimos 11 anos. 

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Janeiro registra entrada de 364,1 MW de usinas fotovoltaicas

No total, de acordo com dados da ANEEL, o incremento verificado foi de 1280,2 MW

A fonte solar segue em crescimento na matriz elétrica brasileira. Foto: Freepik

Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em janeiro de 2023, o incremento na matriz elétrica verificado foi de 1280,2 MW, sendo 871,9 MW provenientes de fonte eólica e 364,1 MW de usinas fotovoltaicas.

Para o diretor-geral Sandoval Feitosa, os números confirmam a expectativa divulgada pela Agência no início do ano de recorde de expansão de geração em 2023.

“Os números de janeiro são bastante promissores e estão de acordo com a previsão bem animadora anunciada pela ANEEL no início deste ano, com destaque para o acréscimo robusto de fontes renováveis na matriz energética nacional”, enfatizou.

Nove estados tiveram empreendimentos liberados para operação comercial no primeiro mês de 2023, nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. Os destaques, em ordem decrescente, foram o Rio Grande do Norte (579,6 MW), Minas Gerais (319,4 MW) e o a Bahia (163,80 MW).

Capacidade instalada

De acordo com o SIGA (Sistema de Informações de Geração da ANEEL), o Brasil inicia 2023 com 190.186,12 MW de potência fiscalizada. Desse total em operação, 83,42% das usinas são impulsionadas por fontes sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.

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89% dos consumidores estão interessados em independência energética

Cerca de 50% dos respondentes dizem que gastaram mais com energia elétrica no último ano, diz pesquisa da EY

Em todo o mundo, apenas 15% dos consumidores estão satisfeitos com o preço da energia. Foto: Pixabay

Uma pesquisa realizada globalmente sobre a satisfação dos consumidores com o mercado de energia apontou que 89% dos respondentes estão interessados em energias renováveis e autoprodução para reduzir a dependência dos fornecedores tradicionais.

A conclusão faz parte do Energy Consumer Survey, produzido pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. Foram entrevistados 70 mil consumidores residenciais de 18 países, como Brasil, China, Alemanha, França, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Segundo a pesquisa, o número de consumidores que consideram instalar energia solar no telhado quase que dobrou no período (2021 x 2022), assim como aqueles que consideram comprar um veículo elétrico.

Gasto com energia

Cerca de 50% dos consumidores dizem que gastaram mais com energia elétrica no último ano, e mais de um terço deles acreditam que estão em situação de pobreza energética, o que significa dedicar pelo menos 10% da renda para eletricidade e/ou gás natural. Trazendo para o cenário do Brasil, 85% dos consumidores afirmam que estão tomando medidas para diminuir o consumo de energia. Já 84% priorizam decisões com foco na redução dos custos com energia.

Em todo o mundo, apenas 15% dos consumidores estão satisfeitos com o preço da energia e a acessibilidade em termos financeiros. Apenas 22% responsabilizam as tensões geopolíticas, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, pelo aumento dos preços de energia. E, para 35% dos respondentes, o motivo está nas fornecedoras de energia, que elevaram os preços para obter receitas maiores.

O estudo contou com amostra diversificada em termos de idade e renda, com 18 anos no mínimo e com 75% dos respondentes constando como os pagadores ou titulares da conta de energia. No Brasil, foram entrevistadas pouco mais de duas mil pessoas entre abril e maio do último ano.

Brasileiro entre os mais confiantes no mercado de energia

O levantamento traz o Energy Consumer Confidence Index (ECCI), índice que mensura a confiança do consumidor em relação ao mercado de energia, inclusive na transição energética em curso, e seu otimismo sobre a implementação dessas medidas.

O ECCI fornece um panorama sobre o mercado de energia, seguindo o modelo do Consumer Confidence Index, um índice que ajuda a prever o crescimento ou a recessão da economia. Entre as informações reveladas estão a forma como os consumidores enxergam o mercado energético, o valor entregue pelos fornecedores de energia, o acesso às opções de energia limpa, a acessibilidade financeira e o andamento da transição para uma realidade com baixa ou sem emissão de carbono.

No ranking ECCI, a China lidera, com 77,6 pontos, o que faz dos seus consumidores os mais confiantes do mundo em relação ao mercado de energia. Na sequência, aparecem Malásia, com 70,6; Hong Kong, com 69,2; Canadá, com 66,2; Brasil e Austrália, empatados com 65,5; EUA, com 64,8; e Holanda, com 63,2.

A geração Z (menos de 25 anos) tem o maior ECCI dentre os consumidores brasileiros. Por outro lado, os chamados boomers (acima de 57 anos) são os menos confiantes. Mais de dois terços dos respondentes brasileiros dizem que estão interessados em energia renovável, geração doméstica de energia e novos produtos e serviços de energia. Quase metade — 47% — aceita pagar mais por produtos e serviços sustentáveis, mas abaixo da porcentagem registrada no estudo anterior, que foi de 53%.

“O levantamento da EY indica desafios relevantes para o mercado de energia, demonstrando que o Brasil está conectado a uma agenda global, com uma parcela crescente de jovens consumidores que seguirão exigindo serviços inovadores e sustentáveis por parte das empresas”, diz Ricardo Fernandez, sócio responsável pela indústria de Power & Utilities da EY.

Para que o país não deixe de ocupar uma posição relevante nas discussões globais, é fundamental, na avaliação de Fernandez, a solidificação do arcabouço regulatório, bem como que os grandes fornecedores de energia estejam atentos às profundas transformações exigidas por essa nova realidade.

“Nesse contexto, repensar seus processos de negócio, arquitetura de sistemas e tecnologia, além de estar atento aos aspectos culturais das organizações, será fundamental para operar com sucesso no novo mundo de energia, onde clientes cativos, dificilmente, farão parte do dia a dia”, conclui o executivo.

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